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Nesta terça-feira (28), a Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado conheceu as prioridades e a agenda estratégica para o esporte brasileiro nos próximos anos. A apresentação foi feita pela ministra Ana Moser, que compareceu à reunião atendendo a convite do colegiado.

“Tivemos a alegria de receber hoje a ministra Ana Moser, uma referência para o esporte nacional, e que tem uma bagagem enorme para fazer um excelente trabalho. A comissão dará todo o apoio necessário. O esporte é fundamental para o desenvolvimento harmônico do ser humano”, ressaltou Arns.

Ao elencar os principais objetivos da pasta, Ana Moser destacou a necessidade de aprovação e implementação do Plano Nacional do Esporte e do Sistema Nacional do Esporte. “O esporte no Brasil ainda ocorre de maneira não garantida em todos os níveis. Faltam objetivos, metas, compromissos e, muitas vezes, financiamento. Toda essa estruturação será dada por um sistema que organize tanto a relação das responsabilidades da União, estados e municípios como também promova novos recursos para o financiamento do esporte”, disse.

Para a ministra, a busca por mais recursos para o orçamento da área é prioritária. “O investimento no Brasil foi em torno de uma média de 0,04% do PIB em 2022. Na Europa, a relação é dez vezes maior de investimento. A média dos países europeus gira em torno de 0,4%. O que se faz no Brasil realmente é um trabalho louvável, mas, em termos de investimento, a gente tem que evoluir”, afirmou.

Futebol Feminino
De acordo com Ana Moser, uma das estratégias do ministério é fortalecer o futebol feminino no país. Além de fomentar a realização de competições e organização de times, segundo a ministra, o Brasil pretende sediar a Copa do Mundo Feminina em 2027. “A estratégia do futebol feminino tem como culminância a pretensão do Brasil de sediar a Copa do Mundo em 2027. A gente está articulando isso com a CBF, e logo a gente tem mais informações sobre isso”, destacou.

Bolsa Atleta
A ministra do Esporte falou também sobre o programa Bolsa Atleta, que bateu recorde de inscritos neste ano, com 8.261 solicitações. O investimento estimado pela pasta é de R$ 111,5 milhões. “Aumentou em todos os níveis, um sinal de confiança e de importância dessa política”, apontou.

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