em Agenda, Cidadania e Direitos Humanos, Pessoa com Deficiência

Pinhais recebeu neste sábado (27) o Campeonato Brasileiro de Paraenduro, organizado pela Federação Paranaense de Hipismo em parceria com o Regimento de Polícia Montada Coronel Dulcídio. O evento conta com a participação de equipes de vários estados e também de outros países como Portugal e Paraguai. Na mesma ocasião, foi realizada a terceira etapa do Campeonato Paranaense de Paraenduro.

O senador Flávio Arns, que já prestigiou outras edições e apoia a realização do evento, participo no sábado da edição. “Já tive a oportunidade de assistir outras edições e ver de perto a habilidade e capacidade de superação dos nossos paraenduristas. É um evento emocionante”, testemunha.

O Paraenduro Equestre é a prática esportiva da equoterapia, método de reabilitação de pessoas com deficiência. O Paraná é pioneiro nesta modalidade diante de outros estados e o Brasil é pioneiro em relação a outros países.

No Paraenduro, são percorridas distâncias de 5, 10 e 20 km e os atletas são selecionados para competir conforme sua autonomia e domínio do cavalo. Os benefícios da prática são incontáveis.

Recorde de participações
Para Claudiane Pasquali, diretora de Esporte Paraequestre da Federação Paranaense de Hipismo, o evento representa um avanço para a prática do esporte no estado, além de ser um meio de inclusão social para pessoas com deficiência. “Nesta edição, temos 42 inscritos para participar do campeonato, sendo este o recorde de todas as edições até aqui”, ressaltou.

Agora é Lei
Neste ano, a equoterapia brasileira comemorou a sanção da Lei 13.830/2019, que regulamenta a prática como método de reabilitação de pessoas com deficiência. O trabalho é feito por uma equipe multidisciplinar, envolvendo profissionais de diversas áreas como psicólogos, fisioterapeutas, profissionais de educação física e outros.

O senador Flávio Arns foi o autor do projeto que deu origem à legislação. A proposta foi apresentada em 2010, durante seu primeiro mandato no Senado. Na ocasião da sanção da lei pelo presidente Jair Bolsonaro, sem nenhum veto, Arns comemorou: “a regulamentação é uma vitória para a área e um grande passo para que a equoterapia seja incluída no SUS e em planos de saúde”.

Foto: Roberto Dziura Jr/Decoc

Postagens Recomendadas

Comece a digitar e pressione Enter para pesquisar